Infelizmente preciso falar sobre
os últimos fatos violentos que aconteceram em Sampa. Mais precisamente na zona
norte da cidade, na avenida que é praticamente entrada e saída para a região, Inajar de Souza. Lá, alguns animais
travestidos de seres humanos protagonizaram uma batalha.
Uma guerra marcada via redes
sociais, com local e horário certo. Luta prevista para o dia do clássico,
porém, há 10 km de distância do campo de jogo, no caso, Pacaembu. Certamente
nos podemos aprofundar sociologicamente, antropologicamente e muito mais o
caso, mas vamos nos ater apenas ao básico.
Redes Sociais a nova arma de guerra
O Facebook é a ferramenta mais utilizada no Brasil atualmente. Todos
os dias milhares de pessoas acessam o site em busca de interação, informação ou
nada disso. Twitter, a outra
ferramenta muito usada pelos “brazucas” prolifera de forma assustadora qualquer
tipo de conteúdo e informação.
As torcidas organizadas fazem das redes sociais o ponto de encontro.
Agendam brigas em lugares públicos e todos, eu disse: TODOS podem ver estes
posts livremente, e, justo à polícia militar de São Paulo não viu?
Não é tão difícil quanto parece
fiscalizar as redes da internet, alias, é bem simples. O que falta é vontade e
inteligência. #Ficaadica para os senhores – prefeito, governado, secretário de
segurança e coronel da polícia militar.
Violência gera violência
Infiltras uma equipe de
inteligência da PM-SP nestes grupos de “torcedores” para de certa forma
estudá-los e descobrir como prendê-los e diminuir ao máximo estas brigas? Ao
invés de prepara soldados de guerra que batem em cidadãos em entradas de
estádios, e nem se importam em entender o que acontece, distribui pancada em
todos.
Toda revolta é posta para fora
nessas guerras de torcidas. O cara que faz isso, podemos detectar facilmente,
que gosta da adrenalina da batalha. Ou seja, ele se sente “bem” ao participar
destas batalhas campais, isso merece um estudo minucioso de personalidades.
Quem são esses “organizados”? Porque eles estão nessas brigas? O que mais
motiva esses caras? Como eles agem?
Inteligência: um grupo de
policiais preparados para estudar o caso e aplicar medidas que realmente surtirão
efeito. #Ficaadica
Futebol: mero coadjuvante
O futebol, que em nosso país é
algo imensuravelmente maior do que muitas outras coisas ficam de lado, nos
momentos em que assistimos toda brutalidade da nossa sociedade utilizando o
esporte como pano de fundo. Chega disso!
Lucas, Neymar, Ganso, Jorge Henrique, Valdívia e outros tantos
habilidosos e talentosos, são caçados em campo praticamente em todos os jogos.
E essa violência? Vemos, a cada certame um dirigente indignado, reclamando
apenas do seu atleta que apanhou em campo, mas não vemos o mesmo na luta para
acabar com a violência dentro e fora dos estádios.
E é nesse momento, em que o
futebol fica de lado, que devemos pensar e repensar alguns de nossos problemas.
Exorcizar os nossos fantasmas do futebol e da sociedade, para depois discutir
se na Copa 2014, deve ter bebida nos estádios ou não. Não acha?
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