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10/12/2011

Profissional Feliz ou Carreira Profissional Feliz?

Resolvi Desabafar!


Este ano, 2011, foi bem tumultuado e satisfatório em termos profissionais. Foi o ano em que consegui, finalmente sair do telemarketing (único local que abriga formandos sem experiência) e partir para minha tão desejada área. em janeiro de 2011 fui chamado para integrar uma equipe de conteúdo web, da maior empresa de e-commerce do Brasil. 

Aceitei, lá conheci pessoas sensacionais. Redatores excelentes, analistas de conteúdo com talento incrível e muita gente. Foi lá que eu percebi: nem sempre a maior é a melhor e, não vale à pena investir na tal carreira (segundo uma genial professora que tive: carreira é coisa de viciado, somos profissionais) se você não estiver feliz.


Durante sete meses acompanhei talentosos publicitários limitados aos textos vendedores e pior, excelentes jornalistas, abrindo e fechando planilha, sendo liderados por pessoas que, se quer, haviam estudado comunicação. Enfim, isso passou! Problemas pessoais e a falta de respeito da tal maior empresa, me fizeram sair correndo.

Um mês de muitas dificuldades e logo me apareceu o Terra. Atuando como redator, um sonho, cheguei ao ponto máximo. Estava no lugar certo? Não sei! Ainda não era algo que me fizesse extremamente feliz e completo profissionalmente. Para estar ali eu precisaria de mais, só que não dava mais!

Outra vez um problema particular me fez sair, e me deixou completamente com medo. Medo de não seguir o padrão imposto pela sociedade: devemos estudar, nos formar, e conseguir um emprego "registrado". Depois passar anos trabalhando em um mesmo lugar para garantir a tal aposentadoria e dane-se nossa felicidade, nossa qualidade de vida, certo?

Errado, eu queria muito mais! Aceitei trabalhar com algo que me especializei (preciso me especializar muito mais) redes sociais. O salário era abaixo do piso para um analista de redes sociais, e eu aceitei mesmo assim. Redes sociais, produção web, assessoria de imprensa, marketing e muito mais, eu realizava tudo isso no meu quarto emprego do ano, porém, em situações precárias e duvidosas sobre o futuro.

Foi então que todas essas experiências se uniram ao meu favor. Um anjo que me acompanha desde a época da faculdade, passou ou meu Currículo para outro anjo que conheci ha pouco tempo. E pronto. O meu sonho que vivia guardado em uma caixinha, que falta de coragem e verba, não me deixaram tirar da caixinha estava prestes a ser realizado. Após um ano de sofrimento, com profissionais superiores simplesmente horríveis, e sem nenhum conceito humano de sociedade, eu consegui.

Encontrei algo que nem eu esperava. O que eu queria ter como meu negócio, e não consegui, eu tenho como meu emprego e mais: quem conhece o mundo do futebol vai se identificar fácil com essa expressão que vou usar agora, mas é à pura verdade: Cheguei à Seleção Brasileira. 

Cercado por craques de todas as áreas, eu me sinto cada dia mais afim de mostrar o meu melhor, de aperfeiçoar tudo e aprender muito mais. Liberdade, respeito, e possibilidade de criar, opinar e realizar algo diferente, sendo tratado como profissional e ser humano é simplesmente tudo que eu queria. Hoje eu sou um redator feliz, rodeado de gente que eu mal conheço, mas parece que convivo há anos. Admiro todos eles, e vejo nos meus superiores, tudo que eu quero ser um dia, e serei.

Larguei tudo que você tem como certo para a tal carreira profissional, e confesso, foi difícil, mas me encontro muito mais feliz e com muita vontade de seguir esse caminho, porque aprendi que o importante mesmo é ser feliz fazendo o que gosta e não fazer o que gosta só para ser feliz no final do mês. Estar feliz o mês inteiro é muito melhor!

Este texto é dedicado aos amigos que esse ano se transformaram e mostraram seu valor profissional!

Leo Pollisson, Bruna Risério, Tatiana Izquierdo, Thais Hollanda, E claro aos meus novos amigos de trabalho: do Presidente ao Redator...rs!
Obrigado por isso! 

Um comentário:

Taty Izquierdo disse...

Grande Pipo!
Sempre te disse que o sucesso profissional sempre depende de nós.
Eu prefiro trabalhar com aquilo que eu gosto, que me dá prazer, que me incentive a querer mais e mais.
Por isso acho que eu trabalho tanto: porque, a cada freela, a cada nova entrevista, eu conheço mais e mais gente que olha pra mim e fala: meu, continua assim que você tem futuro!

Pisa no acelerador, mostra teu potencial que, até 2014, a gente tem chão antes da seleção!

Beijos, sucesso, dinheiro e principalmente SORTE!
Tatiana Izquierdo